Lagos abre museu para que não se apague memória do «legado terrível» da escravatura

Lagos abre museu para que não se apague memória do «legado terrível» da escravatura

Este é o mais recente equipamento cultural da cidade e ocupa os dois pisos do edifício conhecido como “Mercado de Escravos”, onde na realidade funcionou a vedoria e a alfândega, classificado como monumento de interesse público.

A sua abertura marca também o início de um profundo processo de requalificação do Museu Municipal de Lagos, que aqui tem um núcleo dedicado a uma página escura, mas muito significativa da história da cidade e do país.

O edifício do “Mercado de Escravos”, cedido pelo Exército Português à Câmara de Lagos para aí instalar este Núcleo, foi alvo de um projeto de reabilitação da autoria do arquiteto algarvio António Marques, com projeto museográfico do P-06 Atelier. Mas a verdadeira mentora científica do núcleo é Elena Morán, arqueóloga da Câmara de Lagos, com a colaboração do também arqueólogo Rui Parreira e ainda do investigador e professor universitário Rui Loureiro.

O investimento atingiu perto de 427 mil euros, financiados em 65 por cento pelo PO Algarve, e o restante garantido pela própria Câmara.

O edifício do “Mercado de Escravos”, cedido pelo Exército Português à Câmara de Lagos para aí instalar este Núcleo, foi alvo de um projeto de reabilitação da autoria do arquiteto algarvio António Marques, com projeto museográfico do P-06 Atelier. Mas a verdadeira mentora científica do núcleo é Elena Morán, arqueóloga da Câmara de Lagos, com a colaboração do também arqueólogo Rui Parreira e ainda do investigador e professor universitário Rui Loureiro. O investimento atingiu perto de 427 mil euros, financiados em 65 por cento pelo PO Algarve, e o restante garantido pela própria Câmara.

A reduzida área dos dois pisos deste edifício impediu, por exemplo, a instalação de um elevador que pudesse garantir o acesso, ao piso superior, de pessoas com mobilidade condicionada. E foi aí que a tecnologia de hoje permitiu criar uma resposta original: no Núcleo Museológico há um dispositivo que permite a visita virtual, com óculos de realidade aumentada, que o ministro Castro Mendes fez questão de experimentar.

Quanto à aplicação que permite, aos visitantes mais ávidos de informação, aceder a conteúdos muito para além dos que estão expostos, através de tablet ou smartphone, saiba que essa app já pode ser descarregada na Playstore (para Android) e em breve na loja virtual da Apple, para o dispositivo de cada um. Apenas há uma condicionante: a app só funciona no local, ou seja, no próprio Núcleo Museológico.